sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

21/12/12

Hoje, seria o dia que dizem que acabaria o mundo, como não aconteceu estou aqui escrevendo pra vocês.
Uns realmente acreditaram que o mundo acabaria, os Maias que o digam, e outros apenas ficaram comentando nas redes sociais e outros comentando e xingando os comentários dos que o tinham feito nas redes sociais, postando seus comentários e xingamentos nas redes sociais.

É engraçado como somos, como todos agem com o Natal e final de ano. Pra ser sincera não gosto de nenhum deles, tudo é rotineiro, superficial, previsível demais e nada realmente acontece como esperamos ou como os outros esperam. Outros acreditam na magia do Natal, os presentes, a família reunida, o banquete sobre a mesa, a alegria no ar, SQN. Pra mim tudo isso se perde ao longo do ano se isso não for verdade e se torna mentiroso se apenas acontecer toda essa magia e alegria apenas no Natal ou Ano Novo. 
Acredito nas pessoas, ou quase. Mas elas as vezes demonstram pouco o que sente uma pelas outras e compartilham menos ainda e esperam que tudo se resolva quando começam os fogos e a contagem regressiva. Mas não odeio ambos, gosto da família reunida, casa cheia comida, mesa farta, sobremesas e churrasco.
Esse ano sobretudo foi um ano polêmico com o mensalão que nunca da em nada, Cachoeira, Olimpíadas, Partícula de Deus que na verdade não é de Deus, Libertadores/Mundial, Crise Econômica na Europa, Eleições, Oscar Niemeyer, Furacão Sandy, Rio+20 e Código Florestal. Uma breve retrospectiva de alguns fatos que ocorreram, algumas descobertas, tragédias, comodismo político, nada de soluções, alegrias e tristezas. Mas como todo ano, não sabemos o que nos espera, e que o faremos até o fim dele. Mas sabemos que um dia ele acaba, mais promessas são feitas, mais o tempo passa, envelhecemos, conquistamos sonhos ou sonhos são frustrados.

São anos que vivemos, uns que valeram a pena cada dia e alguns que desejamos nunca ter passado ou esquecido. Anos que nos trazem esperança e expectativa de um ano melhor e um futuro a ser preenchido, não importando a idade que tem ou se está numa cama de hospital, vivemos os dias cada um a sua maneira e vamos recuperando as forças e pedindo forças a quem sempre nos fortalecerá.
Que seja um ano sem comodismos, frustrações, mas com esperança e vontade, bom olha as promessas aí de novo. Ótimo 2013.
E que não exista mais rumores de fim do mundo, pfv.

domingo, 21 de outubro de 2012

Uma carta, um destino.

Querida Luana,


Não se surpreenda ao ler essa carta, você já imaginava que tudo daria nisso, não é? Não que eu esteja feliz, longe disso, mas chega um momento na vida de todos (veja bem, isso não acontece somente com a gente) que é preciso abrir mão das experiências vividas e partir pra uma nova era, um novo começo.


Juro que te perdoo, perdoo suas ofensas, suas mentiras, seu jeito estúpido de tratar as pessoas que te amam. Perdoo as vezes que esperei por você. Te perdoo quando você sumiu por 1 semana inteira, sem dar notícias e muito menos atender o celular. Entendo sua filosofia de viver ao máximo, mas meu anjo, tudo tem limite.

Não consigo prever sua reação no momento em que ler essa carta, mas eu gostaria, que pelo mínimo de consideração que tem por mim, que você percebesse que eu to indo, mas dessa vez não vou voltar. Aproveite essa oportunidade pra se achar, se encontre! Você me parece tão perdida! Age dessa forma procurando por um pouco de atenção..

Torço para que você encontre sua felicidade e perceba que, você pode achar que não precisa de ninguém agora, mas ninguém consegue viver sozinho. Ninguém vive sem o amor. Sim, o amor do qual você diz não acreditar, mas ele existe. O amor move as pessoas, o amor muda atitudes, muda costumes, o amor é o único sentimento que vale a pena viver.

Mas se cuida ta? Aproveite essa oportunidade para aprender que ainda há chance para você, mas infelizmente não há mais chances para nós.



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E foi por amor que fiquei com você, e é por amor que estou indo embora.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Não me leve a mal mas ...

Sinto falta de estar aqui, de fazer a única coisa que realemente gosto, mas falta o mais importante: saber o que escrever. Se bem que ninguém mais lê blogs, na verdade ninguém mais lê nada.
Com o tempo roubando a paciência e a diversão das pessoas. A alienação que as tv's trazem a mente das pessoas. A atrofiação da mente. O facebook seu novo medidor de tempo, de diversão e de relacionamento pessoal. Sair às ruas é como se deparar com você mesmo. Com a mesma pressa, mesmo tipo de roupa, tênis e fones de ouvido, conectado no facebook e ao mesmo tempo mandando sms's pra pessoa que está ao seu lado. Individualismo. Egoísmo.

O mundo conectado a internet e mais nada. Mortes na Síria, Eleições e o Mensalão.
Não tenho tempo. Alguém acaba de me chamar no facebook. Curtir, Compartilhar.
Grunhidos no twitter: Ahan, hm?, ah, uhun, hm.
Revistas, para as notícias dos últimos acontecimentos da novela e o signo.
Jornais, para ver a taça quebrada da Libertadores, quem é o novo técnico.
Empobrecimento das palavras, o vocabulário pessoal.
Pouca leitura e mais televisão.
Relacionamentos apenas virtuais. Namoros virtuais. Convivência apenas virtual.
Não que isso seja um problema, uma crítica, mas no disperdício de tempo com SÓ isso.
Depois os culpados são os políticos, mas esquecemos de quem os colocou lá.
Cidadania? Democracia? o que é isso mesmo? DIREITOS UNIVERSAIS DOS HOMENS!
"Não penso, não existo, só assisto".

Parafuso e fluído em lugar de articulação ♪

Medo. Violência. Guerra. Morte. -> MUNDO <- Futebol. Carnaval. Cerveja. Televisão.

Greve nas Universidades/ Cachoeira vs Carminha/ Nina-Tina-Rita-Duda etc.

Pense, fale, compre, beba ♫

O descaso com a saúde e educação. Dizem que a política do Brasil deve mudar, mas o que fazemos? Choramos com as tragédias e desgraças que vemos pelo mundo e até mesmo do nosso próprio lado, e o que fazemos? Dizem que frases clichês, dão certo por que simplesmente são clichês. MUDE E O MUNDO MUDARÁ e o resto do mundo? A MUDANÇA COMEÇA EM VOCÊ e todo o planeta? Nem todos os clichês dão realmente certo.
Não é uma postagem pra mudar, revolucionar, me gabar e causar guerra, mas por que tive vontade de expor o que penso de nós mesmos e o meio em que vivemos, o que não queremos enxergar, ou vingimos não ver o que é e o que será dessa sociedade.

Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga ♪

As pessoas tem medo ou preguiça de pensar. Medo ou preguiça de se expor. Medo ou preguiça de serem quem são. Medo ou preguiça de falar por si próprio.

Talvez nem publique, por achar que isso só foi meu desabafo de pensamentos borbulhando; mas aqui certamente é o local certo de que posso expor e compartilhar dessas bolhas.

Tenha, more, gaste e viva
Use, seja, ouça, diga
Não senhor, Sim senhor. ♫
                                                                  

sexta-feira, 20 de julho de 2012

notícia

Sinto falta de passar mais tempo aqui... Mas sabe, quando a vida anda bem, tendemos a querer ficar no mundo real..

quinta-feira, 5 de abril de 2012

No fim de tarde

Tratava-se de uma tarde totalmente clara. Desses dias de verão, com o céu azul da cor do mar, com nuvens dançando ao ritmo do vento.. Caio aguardava na frente da sorveteria central da cidade esperando ansiosamente, com uma mão no bolso e com uma rosa na outra mão, que havia sido roubada - por uma boa causa - do vaso da mesa do escritório de sua mãe.


Tentava organizar seus pensamentos de forma positiva. "Espero que ela me entenda, que ela não se afaste.." Mas a medida que ele pensava no que falar, em como se explicar, algo lhe invadia, deixando-o totalmente vulnerável, sem reação, com o coração na boca. Como se toda a vida dependesse daquele momento.


E dependia. Afinal, Malú era sua melhor amiga, ele tinha que explicar de alguma forma o que tinha sido aquela declaração de amor inesperada, naquela tarde, enquanto estudavam biologia na biblioteca.


"-Adoro biologia, quero ser cientista. Eles têm resposta pra tudo!" - comentou Malú.
"- Aí você se engana.. Ciência não explica muita coisa.."
"- Como por exemplo?"
"- Sensações humanas, quer dizer. Cada um sabe o que lhe atrai em uma pessoa, o que faz sentir carinho, amor, mas ninguém sabe explicar porque acontece essas sensações.. Como o amor, por exemplo. Tão simples e tão complexo ao mesmo tempo." - respondeu Caio.
"- O amor? Mas o que você sabe de sentimentos? Andou lendo muitos livros de auto-ajuda, né?!" - riu.
"- Quem dera se fosse livros, é experiência própria mesmo. Afinal, ninguém explica o que eu sinto por você."
"- O que você disse?"
"- Nada, pensei alto demais.."


Os 20 minutos seguintes foram caracterizados por um silêncio desanimador, que parecia uma eternidade para os dois. Até que Malú comentou: "- Nós podíamos ir tomar um sorvete amanhã!". Caio parou de fingir que lia uma tabela do livros e olhou para os olhos de Malú. Ah, aqueles olhos. Aqueles olhos que jamais vai esquecer da primeira vez que os viu.. Depois de reparar na expressão confusa de Malú, balançou a cabeça voltando ao assunto e disse: "- Claro!".


E então la estava ele, aguardando a sua companhia, pensando o tempo todo em como dizer o que queria dizer ha tantos meses.. Como explicar que os olhos dela eram os olhos mais brilhantes, mais apaixonantes, mais profundos que ele tinha visto? Ou como lhe dizer que, embora ela reclamasse sempre dos dias em que perdia a hora e não dava tempo de se arrumar, que aqueles eram os dias em que ela estava mais linda? Como se expressar, como fazê-la sentir tudo o que ele sentia?


Não podia se declarar. E se ela o rejeitasse? Ou se afastasse, ou ficasse brava? Não podia dizer que a amava. Tentar isso estava fora de cogitação.


Um toque nos seus ombros o fez perder toda a linha de pensamento. Quando se virou para olhar quem estava ali, la estava Malú. Com seus cachos loiros soltos refletindo os raios do sol, com um vestido azul com corações brancos e uma sapatilha branca. Caio nunca tinha visto menina mais bela, mais encantadora, mais princesa.


"- Achei que você não viria.."
"- Mas é claro que eu ia vir! Jamais deixaria você sozinho aqui! Na verdade, jamais deixaria você sozinha em qualquer lugar.. Preciso te falar algo."
Sem conseguir se controlar, Caio disse:
"- Antes, deixe-me falar. Estou em uma situação complicada Malú. Eu tentei ao máximo impedir que isso acontecesse, mas não funcionou. Não consigo esquecer seu sorriso, seus olhos, seu jeito.. Não consigo parar de pensar em você. Sei que sempre falamos que amor pode estragar a amizade, mas simplesmente aconteceu. Por favor, não se afaste, mas eu precisava te contar.. Estou apaixonado por você.. Lhe trouxe isto." - Caio entregou a rosa.
"- Obrigada pela flor.." - sorriu Malú.
"- O que você queria falar antes?"
"- O mesmo que você.. Com outras palavras, mas que chegariam ao mesmo ponto.."
"- O que você quer dizer? Exatamente?"
"- Que sinto o mesmo por você, que eu te amo."


Aquilo foi melhor que ele planejava, quer dizer, ele nem pensou na possibilidade da Malú corresponder esse sentimento. Sentimento tão intenso que conseguia ser lindo e ao mesmo tempo totalmente desesperador. Mas a partir daquele dia, repetia todos os dias consigo mesmo: "Tentar não dói, tentar não dói."

sábado, 4 de fevereiro de 2012

— Bom, feliz ainda não… mas tenho assim… aquela coisa… como era mesmo o nome?
Aquela coisa antiga… que fazia a gente esperar que tudo desse certo, sabe qual?
— Esperança? Não me diga que você está com esperança!
— Estou, estou.
 



CFA.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

férias, trabalhar e voltar as aulas

Finalmente voltando a escrever no blog, falido. E neste ano de 2012 que se inicia, com novas atividades, metas a serem cumpridas e novos dias.
Dedicados a todos os alunos que voltaram as aulas hoje, e tiveram aquela sensação nostalgica de que REALMENTE 2012 começou e o estresse também :)

As férias, palavrinha mágica para aqueles que são torturados diariamente em seus trabalhos e em suas escolas, que querem se livrar disso logo. Elas são tão esperadas que quando chegam, logo acabam, são tão planejadas em nossas mentes, tipo High School Musical, Phineas e Ferb, uma viagem irada (gírias da bisa) com a turma toda e, não! nós nunca fazemos isso.
O máximo que acontece é visitar a casa da vó, comer, dormir, ver filmes, ficar seu dia todo no facebook compartilhando coisas idiotas e que ninguém deseja saber e quem sabe no final de semana sair pra ir no cinema ou coisas parecidas. Aí chega o fim delas e paramos para refletir em como foram péssimas e que nós poderíamos ter ido para Disney, Las Vegas ou pra Malibu - ahan cláudia.

Trabalhar, palavrinha de responsabilidade e independência. Você pode ter trabalhado a muitos anos ou assim como eu, não fazer nada de especial na sua vida. Mas quando se tem a primeira oportunidade de trabalhar em qualquer que for o trabalho você se sente útil, ser útil pra ajudar alguém pra que no fim do mês o seu salário, do seu próprio esforço venha, óia que bom!
E é sempre aquela história do seu primeiro emprego, uns gostam outros não. Uns trabalham com a família, outros trabalham com seus não parentes. E tem as melhores ou piores histórias, funções e patrões. Porque na verdade, o mundo está cheio de trabalhos e pessoas disponíveis a exercer tais cargos, basta ter um currículo em mãos, algum parente seu com empresa, um amigo bacaninha (gíria de 1504) que lhe ofereça um trabalho.

Voltar as aulas, é algo muito legal, porque você tem a grande emoção de poder reecontrar seus amigos que a muito tempo não vê, ou também pode começar numa nova escola como na faculdade, porque querendo ou não é voltar as aulas. E a sensação nos primeiros dias é de muita novidade, animação para o novo ano seletivo, o mateial novo, os aluno novos, os professores e matérias. Mas tudo acaba em uma semana de aula, já quer férias, não aguenta mais, acordar cedo é como se alguém lhe tomasse a sua alma para sempre. Sente ódio mortal quando vem a primeira prova. Mas tem as partes interessantes os trotes nas faculdades, os alunos do ensino médio todos com cara de bobos e com vergonha uns dos outros, as apresentações da primeira série, a lista de material - as mães amavam-, a turminha do fundão e os novos amigos, a vida estudantil nunca muda.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Dilema

Mas não gostava daquela situação. Não mesmo. Tomar decisões sozinho é bom, mas quando se tem um outro ponto de vista avaliando a mesma decisão, é bem melhor. Sentia-se frustrado. Frustrado, aborrecido, cansado, sobrecarregado, pressionado, irritado... E o pior de tudo: sentia-se perdido. Mas estava sobrevivendo. Era como se tivesse feito uma obra prima de cartas de baralho, com vários andares e detalhes, digna de uma exposição e a única coisa que os outros viam era uma simples junção de duas cartas. Normal. Nem sempre – na verdade, quase nunca – todo esforço é reconhecido.